terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

OS CINCO BUDAS DHYANI - O Sendeiro das Cinco Sabedorias




Ensinamentos budistas tibetanos sobre a Mandala dos Cinco Budas Dhyani - Guias para a Transformação Espiritual. Simultaneamente um diagrama cósmico do mundo, um instrumento para o crescimento espiritual e para a experiência mística, e um mapa para a iluminação.

Os Cinco Budas Dhyani: Guias para a Transformação Espiritual



Os Cinco Budas Dhyani são: Vairochana, Akshobya, Ratnasambhava, Amitabha e Amoghasiddhi.

Os budistas tibetanos acreditam que o Adi-Buda, o ser primordial e o mais elevado, criou os Budas Dhyani pelos seus poderes meditativos.
Os Cinco Budas Dhyani são Budas celestiais, visualizados durante meditações. A palavra Dhyani é derivada do Sânscrito Dhyana, significando "meditação". Os Budas Dhyani são também chamados Jinas ( "Vitoriosos" ou "Conquistadores") e são considerados grandes curadores da mente e da alma. Não são figuras históricas, como Gautama Buda, mas seres transcendentes que simbolizam os princípios ou forças universais divinas. Eles representam vários aspectos da consciência iluminada e são guias para a transformação espiritual.
Cada Buda Dhyani é associado a certos atributos e símbolos. Cada um incorpora uma das cinco sabedorias, antídotos dos cinco venenos mortais que são de extremo perigo para o progresso espiritual do homem e o mantém preso à existência terrena. Os budistas ensinam que os Budas Dhyani são capazes de transmutar os cinco venenos em suas sabedorias transcendentes. O Livro Tibetano dos Mortos recomenda que o devoto medite nos Budas Dhyani de modo que suas sabedorias substituam as forças negativas que ele permitiu se desenvolver internamente.

Cada Buda governa uma das direções espaciais ou um dos reinos cósmicos: éter, água, terra, fogo e ar. Os Budas Dhyani também personificam os cinco skandhas, componentes que integram a existência cósmica e também a personalidade humana. Esses componentes são: consciência, forma, sentimento, percepção e volição.
Adicionalmente, cada Buda Dhyani é associado a uma cor específica, a um mudra (gesto de mão), a um animal simbólico que sustenta seu trono, a um símbolo sagrado e a um bija (sílaba semente). O bija representa a essência do Buda Dhyani. Pode ser usado com a sílaba sagrada OM e com o nome do Buda para criar mantra, uma série de sílabas místicas que tem um significado esotérico. No Hinduísmo e no Budismo, os discípulos recitam mantras para evocar o poder e a presença do ser divino. Em algumas tradições, os devotos usam mantras na meditação, para ajudá-los a ser um com a deidade que estão invocando.

"Repetindo o mantra e assumindo o mudra de um dos Budas", escreve um monge budista e professor Sangharakshita, "não apenas se pode colocar em correspondência ou alinhamento com essa ordem particular de realidade que ele personifica, como também, ser infundido com seu poder transcendental.."1



Mandalas: Mapas para a União Mística


Os budistas frequentemente retratam os Budas Dhyani numa mandala. Mandala é uma palavra sânscrita que significa "círculo", traduzido em textos tibetanos como "centro" ou "o que cerca". Alguns dizem que a palavra deriva de manda, significando "essência". A mandala, um círculo, denota a totalidade, a completude e a perfeição da budicidade. A mandala é também um "círculo de amigos" - uma reunião de Budas. Tradicionalmente, mandalas eram pintadas em thangkas (pintura em pergaminho de seda), desenhadas com areia colorida, representadas por pilhas de arroz ou construídas tridimensionalmente, frequentemente com metal fundido.
Um Buda Dhyani é posicionado no centro, bem como em cada ponto cardeal da mandala.

Mandalas eram originalmente compostas no chão em frente do meditador e, portanto, orientadas em direção à pessoa que as está contemplando. O ponto mais próximo do contemplador, na base da mandala, é o Leste. A mandala continua em sentido horário, seguindo o curso do Sol, com o Sul à esquerda do contemplador, Oeste no topo e o Norte à direita. Lama Anagarika Govinda, um dos intérpretes pioneiros do Budismo Tibetano para o Ocidente, explica:

"Da mesma forma que o Sol se ergue do Leste e, portanto, começa o dia, o praticante entra na mandala através da porta oriental, a porta em frente à qual está sentado.”2


A mandala é um espaço sagrado e consagrado, onde nenhum obstáculo, impureza ou influência dispersiva existe. Os budistas usam mandalas para ajudá-los na meditação e visualização.

"Todas as mandalas", escreveu o tibetólogo Detlef Lauf, "originaram-se das sílabas-sementes ou bijas-mantras das deidades. Durante a meditação sobre esses mantras, uma radiância elemental de luz se desenvolve, de onde sai a imagem dos Budas"3 . Mandalas são ricas em simbolismo. As séries de círculos na periferia da mandala simbolizam proteção contra influências externas. O círculo mais externo das chamas significa o conhecimento que destrói a ignorância ou simboliza o mundo dos fenômenos que o devoto abandona, assim que ele entra na mandala. As chamas podem também representar a Montanha de Fogo que proíbe o não-iniciado de receber os mistérios. O anel das pétalas do lótus dentro do círculo de fogo significa o mundo espiritual, o renascimento espiritual, o desabrochar da visão espiritual ou a pureza do coração que é necessária para a efetiva meditação.
A parte central da mandala (representada pelo quadrado dentro do círculo) simboliza o palácio ou o templo, com quatro portões nos quatro pontos cardeais. Fora das paredes do palácio, há símbolos propícios e vitoriosos. Nessa mandala, cada portão é orlado por um estandarte de vitória e um precioso pára-sol (ou guarda-chuva). Há dois dos oito Símbolos Auspiciosos que comemoram os dons que Gautama Buda recebeu, após ter alcançado a iluminação. Os budistas acreditam que esses oito símbolos trazem boa fortuna. O estandarte de vitória simboliza a vitória da espiritualidade ou a vitória do corpo, mente e fala sobre todos os obstáculos. O pára-sol simboliza a dignidade real e a proteção contra os obstáculos, prejuízos e o mal.


Os quatro portões do palácio conduzem para o círculo mais interno, o foco da mandala. "Mandalas aparecem como círculos ao redor do centro sagrado", escreve os autores Blanche Olschak e Geshe Thupten Wangyal. "Essas representações são a planta das residências celestiais do visionário, em cujo centro está manifestado o poder sagrado que deve ser invocado. Toda a mandala é uma fortaleza construída ao redor dessa força búdica"4. Em sua meditação, o discípulo concentra o foco no centro da mandala até que, finalmente, possa integrar-se com o poderoso núcleo.



O discípulo usa a mandala para encontrar seus elementos dentro de si mesmo. "Assim que ele entra na mandala, "escreve o historiador religioso Mircea Eliade, "encontra-se num espaço sagrado, fora do tempo; os deuses já desceram dentro da ... insígnias. Uma série de meditações, para as quais o discípulo tem sido preparado, antecipadamente, ajuda-o a encontrar os deuses em seu próprio coração. Numa visão, enxerga-os todos emergindo e saltando de seu coração, preenchendo o espaço cósmico para, então, serem reabsorvidos... Entrando mentalmente na mandala, o yogin aproxima-se de seu próprio 'centro'. O yogin, começando com este suporte iconográfico, pode encontrar a mandala em seu próprio corpo".5

Portanto, com todos esse simbolismos, a mandala não é mera imagem externa do poder celestial. Os Budistas acreditam que uma mandala é um receptáculo do poder sagrado que ele retrata. O propósito de cada uma das imagens simbólicas é ajudar o meditador a realizar o poder divino dentro de si e a alcançar sua própria perfeição interna.


"Toda a parte externa da mandala é um modelo desse padrão espiritual que o meditador vê em seu interior e que ele deve empenhar-se em experimentar em sua própria consciência", diz Lauf. " Os Budas [Dhyani] são vistos como seres cujas atividades se manifestarão por si só, através do próprio homem. A mandala, portanto, torna-se um plano cósmico no qual o homem e o mundo são ordenados e estruturados similarmente. Os Budas da meditação apenas desenvolvem suas atividades benéficas, na medida em que o iniciado é bem sucedido em reconhecer e realizar essas características e forças simbolizadas, dentro de si."6



Conforme o renomado orientalista Giuseppe Tucci explica: "Os cinco Budas não permanecem em formas divinas remotas em céus distantes, mas descem entre nós. Eu sou o Cosmos e os Budas estão em mim. Em mim, está a luz cósmica, a misteriosa presença, mesmo que ela esteja obscurecida pelo erro. Mas esses cinco Budas Dhyani, entretanto, estão em mim, eles são os cinco constituintes da Personalidade humana."7

O Dalai Lama ensina: "Mandala, em geral, significa aquilo que extrai a essência... O principal significado da mandala é para se entrar no interior da mandala e extrair a essência, no sentido de receber bênçãos. É um lugar para obtenção da magnificência."8



Para o discípulo que sabe como usá-la, a mandala é, portanto, um mapa dos passos progressivos da autotransformação e da união mística. Representa o crescimento da semente da budicidade dentro de si. "O meditador", diz Lama Govinda, "deve imaginar-se no centro da mandala como a personificação da figura divina da perfeita budicidade". E essa budicidade, diz ele: "somente pode ser encontrada na realização de todas aquelas qualidades que , conquistadas no total , formam a riqueza da mandala".9

Essa litografia é baseada nas tradicionais mandalas budistas tibetanas. As imagens dos Cinco Budas Dhyani são fotografias dos refinados entalhes de estátuas tibetanas e nepalesas, esculpidas entre os séculos XIII e os primórdios do XV, quando as representações desses Budas eram populares. Pelo fato de serem seres celestiais e não-históricos, os Budas Dhyani são mais frequentemente representados com joias e uma coroa que em simples mantos de um Buda.


Para o tibetano, criar um trabalho de arte é um ato religioso. Nesse estágio, o artista, um monge ou lama oferece certas preces e rituais. Ele frequentemente coloca pergaminhos de textos religiosos, oferendas votivas e grãos dentro das estátuas. Quando o trabalho é completado, o monge ou lama realiza a cerimônia de consagração.



Os tibetanos usam a arte como um método de trazer o céu para a terra e elevar o homem além das fronteiras terrestres, para o reino da paz e da harmonia. Eles acreditam que a estátua de um Buda, por exemplo, é a presença viva daquele Buda, que se torna um com o seu ícone.



Como em outras obras de arte tibetana, as figuras descritas aqui exprimem elegância e também poder. Essa é a singular característica, charme e missão da arte sagrada tibetana. O real se une ao transcendente. Graça e pureza são fundidos com vitalidade e poder. Detalhe cuidadoso e precisão se unem com espontaneidade. O resultado é que, por esse instrumento, o outro mundo e a perfeição dos reinos iluminados se aproximam, inspirando o observador a realizar o seu próprio potencial divino.



VAIROCHANA



O nome Vairochana significa "Aquele que é Como o Sol" ou "O Radiante". Vairochana representa tanto a integração como a origem dos Budas Dhyani. Sua sabedoria é a Sabedoria do Dharmadhatu. O Dharmadhatu é o Reino da Verdade, onde todas as coisas existem como realmente são. A sabedoria de Vairochana é também referida como a Sabedoria Todo-Penetrante do Dharmakaya. O Dharmakaya é o Corpo da Lei, ou a natureza búdica absoluta.


A sabedoria transcendente de Vairochana revela o reino da mais elevada realidade e domina o veneno da ignorância ou da desilusão. Sua sabedoria é considerada a origem ou o total de todas as sabedorias dos Budas Dhyani.



Vairochana é, usualmente, localizado no centro da mandala dos Budas Dhyani. De acordo com alguns textos, ele se posiciona a Leste. Sua cor é branca (ou azul), simbolizando a consciência pura. Ele governa sobre o elemento éter e incorpora o skandha da consciência. Em alguns sistemas, é associado com o skandha da forma.



Seu símbolo é dharmachakra, a Roda do Ensinamento ou a Roda da Lei. Denota o ensinamento do Buda. Seus oito raios representam as Oito Nobres Sendas que Gautama revelou em seu primeiro sermão, após a iluminação. Esse símbolo é impresso em toda a margem da litografia. O trono de lótus de Vairochana é sustentado por um leão, símbolo da coragem, ousadia e um espírito zeloso, impetuoso e avançado.



O mudra de Vairochana é o mudra do dharmachakra, o gesto de girar a Roda do Ensinamento. Por ele personificar a sabedoria de todos os Budas, o bija de Vairochana é o som universal Om. Seu mantra é: Om Vairochana Om.



dharmachakra


AKSHOBHYA





O nome Akshobya significa "Imutável" ou "Inabalável". A Sabedoria que reflete todas as coisas, calmamente e sem crítica, como num espelho, revelando a verdadeira natureza. Um texto diz: "Exatamente como se vê o próprio reflexo no espelho, assim o Dharmakaya é visto no Espelho da Sabedoria." 10 A Sabedoria Semelhante ao Espelho é o antídoto dos venenos do ódio e da raiva.


Na mandala dos Cinco Budas Dhyani, Akshobya é usualmente posicionado a Leste (que é na base) mas, às vezes, é colocado no centro. Sua cor é azul. Ele governa sobre o elemento água e personifica o skandha da forma. Em alguns sistemas, ele é associado com o skandha da consciência. O trono de lótus de Akshobya é sustentado por um elefante, símbolo de firmeza e força.



Seu símbolo é o vajra, também chamado de raio com trovão ou cetro de diamante, representado nesta mandala, acima de sua cabeça, diretamente abaixo de Vairochana. O vajra denota iluminação, a indestrutível, adamantina natureza da pura consciência, ou a essência da Realidade. Em algumas tradições, o vajra significa a união do homem com o Buda; uma extremidade do vajra simboliza o reino macrocósmico do Buda e a outra extremidade o reino microcósmico do homem.



O mudra de Akshobya mostrado aqui, e produzido pela sua mão direita , é o bhumisparsha mudra, o gesto de tocar o chão. Denota o estado inabalável. Esse é o mudra que Gautama usou para chamar a Terra, quando desafiado pelo Mal, Mara, para que testemunhasse o seu direito de atingir a iluminação.

O paraíso de Akshobya é Abhirati, a Terra de Extraordinário Grande Deleite. Os budistas acreditam que qualquer um que lá renasça, não cai a um nível inferior de consciência. O bija de Akshobya é Hum e o seu mantra é: Om Akshobya Hum.

VAJRA


RATNASAMBHAVA




O nome Ratnasambhava significa "A Joia Nascida Una" ou "Origem das Joias". As Três Joias são o Buda, o Dharma e a Sangha. O Buda é o Iluminado, o Guru, o centro da roda da Lei. O Dharma é o Ensinamento, ou a Lei. A Sangha é a Comunidade.

Ratnasambhava transmuta o veneno do orgulho (espiritual, intelectual e humano) em Sabedoria da Equanimidade. Os Budistas tibetanos ensinam que, com a Sabedoria da Equanimidade, todas as coisas são vistas com imparcialidade divina, reconhecendo-se a igualdade divina em todos os seres e vendo-se todos os seres e o Buda como tendo a mesma natureza - a condição de que precisamos, diz Tucci, "para estimular a nossa ascensão espiritual e para adquirir confiança para realizar, em nós, o estado de Buda."11


Ratnasambhava é o Buda Dhyani do Sul. Sua cor é amarela, a cor do Sol em seu zênite. Ratnasambhava governa sobre o elemento terra e corporifica o skandha do sentimento ou da sensação.

Às vezes, ele é mostrado segurando seu símbolo, o ratna (jóia) ou chintamani (jóia da realização de desejos, que concede todos os desejos). O chintamani é um símbolo da mente libertada. O ratna é frequentemente representado numa forma trina como o triratna, significando a união do Buda, Dharma e Sangha. Na mandala, o triratna é posicionada entre Ratnasambhava e Vairochana.



O animal que sustenta o trono de Ratnasambhava é o cavalo, denotando ímpeto e libertação. O mudra de Ratnasambhava, formado aqui pela sua mão direita, é o varada mudra. É um gesto de dar, ou de caridade, que o retrata oferecendo compaixão e proteção a seus discípulos. Seu bija é Tram e seu mantra é: Om Ratnasambhava Tram.


triratna

AMITABHA







O nome Amitabha significa "Luz Infinita". A Sabedoria Discriminativa de Amitabha conquista o veneno das paixões - todos os desejos intensos, a avareza, a cobiça e a luxúria. Com esta sabedoria, o discípulo percebe todos os seres separadamente; todavia, sabe que cada ser é uma expressão individual do Um.


Na mandala dos Budas Dhyani, Amitabha é posicionado a Oeste. Sua cor é rosa (vermelha), a cor do pôr-do-sol. Ele governa sobre o elemento fogo e personifica o skandha da percepção. Portanto, o olho e a faculdade de ver são associados a Amitabha. O pavão, com "olhos" nas plumas, em seu trono-sustentador. O pavão simboliza a graça.


O símbolo de Amitabha é o padma, ou lótus, colocado entre ele e Vairochana, nessa mandala. No Budismo, o lótus pode simbolizar muitas coisas, incluindo o desenvolvimento espiritual, pureza, a verdadeira natureza dos seres realizada através da iluminação e a compaixão, a forma purificada de paixão.



Devotos aspiram renascer no Paraíso Oeste de Amitabha, conhecido como Sukhavati, onde as condições são ideais para se atingir a iluminação. Seu mudra é o mudra dhyana (meditação). Seu bija é Hrih e seu mantra é: Om Amitabha Hrih.



Alguns consideram Amitabha sinônimo de Amitayus, o Buda da Vida Infinita. Outros honram Amitayus como uma forma de Amitabha ou um Buda em separado. Amitayus é, usualmente, retratado segurando um vaso do elixir da vida imortal. Conforme mostrado na estátua , uma pequena árvore Ashoka frequentemente germina da tampa de seu vaso, representando a união do espiritual com o material.




Flor de Lótus

AMOGHASIDDHI







O nome Amoghasiddhi significa "Conquistador Todo-Poderoso" ou "Aquele que Infalivelmente Alcança Sua Meta". A Sabedoria Oni-realizante, ou a Sabedoria da Ação Perfeita, antídoto dos venenos da inveja e do ciúme. Essa sabedoria confere perseverança, julgamento infalível e ação sem falha.



Amoghasiddhi representa a realização prática da sabedoria dos outros Budas Dhyani. Ele é descrito como o Buda Dhyani da realização da Senda do Bodhisattva. Um Bodhisattva é aquele que renunciou à felicidade do Nirvana com um voto de primeiro libertar todos os seres.



Amoghasiddhi é o Buda Dhyani do Norte. Sua cor é verde, significando o Sol à meia-noite. Governa o elemento ar e corporifica o skandha da volição, também chamado o skandha dos fenômenos mentais ou tendências da mente. Seu símbolo é o vishvavajra, ou vajra duplo, representado entre Amoghasiddhi e Vairochana nessa mandala. É feito com dois vajras cruzados e simboliza a mais alta compreensão da verdade e o poder espiritual de um Buddha.



O trono de Amoghasiddhi é sustentado por garudas. Um garuda é uma figura mítica, metade homem e metade pássaro. Em relação a Amoghasiddhi, Lama Govinda diz que o garuda simboliza "o homem em transição rumo a novas dimensões de consciência... a transição do humano para o estado super-humano, que toma lugar na misteriosa escuridão da noite, invisível aos olhos. 12



O mudra de Amoghasiddhi, formado aqui pela sua mão direita, é o abhaya mudra. É o gesto do destemor e da proteção. O bija de Amoghasiddhi é Ah e seu mantra é: Om Amoghasiddhi Ah.


VISHVAVAJRA


VAJRASATTVA


Chefe de todas as deidades budistas, incorporou dentro dele as cinco sabedorias dos Budas Dhyani.









FONTES: Solange Christtine Ventura
http://www.curaeascensao.com.br


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

QUEM SOMOS NÓS

Documentário sobre física Quântica, metafisica e espiritualidade.


Documentários Sobre Krishnamurti

Tudo o que nós inventamos os símbolos nas igrejas, os rituais, foram todos implantados pelo pensamento. O pensamento inventou essas coisas. Inventou o salvador, inventou os templos na Índia e os conteúdos dos templos. O pensamento inventou todas essas... coisas chamadas sagradas. Você não pode negar isso. Então, o pensamento em si, não é algo sagrado. E quando o pensamento inventa Deus, Deus não é sagrado. Então, o que é sagrado? Isso só pode ser... compreendido ou acontecer quando existe uma liberdade completa, do medo, da tristeza e existe um senso de amor e compaixão com sua própria inteligência. Assim, quando a mente está profundamente quieta é que o sagrado pode então acontecer. J. KRISHNAMURTI


PARTE 1


PARTE 2


PARTE 3