quinta-feira, 30 de maio de 2013

Estrela Flamejante de Cinco Pontas


Introdução à Construção Cabalística da Estrela de Cinco Pontas


            A Estrela Flamejante de cinco pontas representa o Homem bem plantado sobre seus pés e que trabalha com suas mãos, cuja inteligência, iluminação e lucidez orientam e determinam seus atos manifestando-se em Bondade, Justiça, Amor, Sabedoria e Verdade.
            A Estrela Flamejante é o Espírito de Deus no homem dominando os cinco elementos: Terra, Fogo, Ar, Água e Éter; o símbolo de Adam-Kadmon que é Jesus o filho do Homem- o Homem idealizado antes de sua queda no Édem.


            Na Estrela Flamejante está a Cruz que divide o círculo em quatro partes iguais. Assim, os símbolos religiosos revelados através das Eras são permanentes na natureza e na humanidade que é a vida do próprio Deus manifestado progressivamente.
            Esta Estrela foi construída concretamente na montanha de Zaratustra, assim chamada – Estrada das Antenas, em Ósorio, Rio Grande do Sul, Brasil, no Sítio de Zaratustra, a qual tem cabalisticamente : 7m e 20cm de uma ponta à outra da estrela, fechando-se no círculo.
            Estes números 7,2, formam cabalisticamente com os 72 Gênios ou Anjos que presidem as 72 divisões do céu.
            Isto nos dá: 360° divididos por 72 que é igual a 5.
7,2 da medida, mais 72 anjos, mais 72 divisões do céu mais 5 que é a divisão do círculo, é igual a 7+2+7+2+7+2+5= 32. Estes são os caminhos que recebem a proteção dos anjos e coincidentemente os 7,20 metros da estrela com 72 anjos, nos dão a soma de 144 que é o mesmo número dos sacerdotes da Ordem de Melquizedec e que vibram em todas as pontas da estrela.

As cinco divindades já foram reveladas no livro dos Budistas :

a)    O Anjo gênio de 5 de janeiro do signo de Capricórnio – Terra que é protegido pelo Deus Anunbis dos Egípcios, guardião dos desencarnados, é responsável em            “ pesar “ as almas na balança da verdade, se integra ao pensamento da Grande Fraternidade Branca de Capricórnio que faz cumprir todo o carma. Este cargo de ação e vida de cada pessoa na Terra, na Índia é conhecido com Sainthru. A riqueza material vem do Norte.





b)    O Anjo Gênio de 19 de março do Signo de Peixes – Eter é protegido pela Deusa Sekhmet a qual destrói todas as forças do mal e se integra na Grande Fraternidade Branca pela Deusa Kali, destruidora feroz do mal.
Ao leste da ponta da Estrela se realiza a destruição dos sentimentos das emoções cujos Mestres da Grande Fraternidade Branca nos dão nesta Era a dispensação do resgate de 1% de todo carma emocional, o campo mais difícil de conquistar mestria.


            Deusa Sekhmet                                      Deusa Kali

c)    O Anjo Gênio de 31 de maio do digno de Gêmeos – Ar, é protegido por tot, o senhor da palavra e controle das sílfides, manifestando-se na Grande Fraternidade Branca, como Sanat- Kumara – Eu Sou o que Eu Sou – no seu Fiat Criador.
A Sudeste da ponta da estrela, se perscruta os Místérios da Árvore da Vida, a cabala, os cinco sentidos internos do homem.
                                                                                

 
d)    O Anjo Gênio de 12 de agosto do signo de Leão – Fogo, que é protegido pelo Deus Rá dos egípcios, surgiu na forma de Ave Fenix, coroada com um olho em forma de serpente responsável pelas salamandras . Integra-se na Grande Fraternidade Branca pela ação do Elohim Cyclopea, toda a energia renovadora pela Chama da Sabedoria pela ponta Sudoeste.

    

e)    O Anjo Gênio de 24 de outubro é protegido por Osíris, no signo de Escorpião  - Água, o Deus da renovação e que se integra na Grande Fraternidade Branca como Maha-choan cujo Espírito Santo renova todas as coisas.



Na ponta Oeste da Estrela integra-se a Grande Fraternidade Branca também, com Zaratustra , cujo o cajado outorga a autoridade do equilíbrio.
Os cinco budas Diany, estão na mensagem das cinco pontas da Estrela.

Eles fornecem em cada ponta da Estrela a sabedoria para combater os cinco venenos por meio do fogo sagrado consumidor: A ignorância; a raiva; o orgulho; as paixões e a inveja.
Nos caminhos, encontram-se dificuldades que são contornadas pelos Mantras. Eles tornam os deslocamentos rumo à perfeição, mais suave e as vezes, com um perfume delicado.
Orquídeas raras, de grande beleza, nos são oferecidas como prêmio à nossa dedicação.
Mais Mantras em agradecimento à Luz que iluminou esta interpretação são lhes oferecido

“ Vida do Eu Sou, direção divina,
Que a tua luz da Verdade irrompa em mim !
Concentra aqui toda a perfeição de Deus,
Liberta-me de toda a discórdia!
Une-me e mantém-me sempre unido
À justiça do teu plano –
EU SOU  a Presença da perfeição
Vivendo a vida de Deus no Homem ! “ 3x

Os Elementais que Integram as pontas da Estrela

- Ao Norte – Terra – Gnomos;
- Ao Leste – Éter – incenso aromatizado de preferência pessoal
- Ao Sudeste – Sílfides ;
- Ao Sudoeste – Salamandras;
- Ao Oeste – Ondinas.


            O serviço criado da Estrela Flamejante de cinco pontas, destina-se a completar a ação dos sete raios, integrando ao do Relógio Cósmico e o do serviço aos cinco Budas Diani, a pedido dos Mestres Ascensos nos ditados recentes de 1997 e Ano Novo de 1998, onde nos convidam a estudar a Cabala como nossa raiz e base espiritual integrando-se nela os estudos da Grande Fraternidade Branca.

Postado em 30 de Maio de 2013 por:  Irici Felipe Borges Franco

sexta-feira, 17 de maio de 2013

História das Religiões do Mundo - HINDUISMO

Excelente documentário introdutório sobre o Hinduísmo, extremamente didático e esclarecedor.


Dica de Leitura

Este livro tem como personagem principal o neto de Zaratustra: Ciro Spitama.

Nossa civilização ocidental erigiu-se sob uma herança grega tão intensa que, mesmo depois de vinte e cinco séculos sentimos a necessidade de revisitá-la para compormos uma compreensão de nós mesmos. E, como conseqüência de tal necessidade, muito se tem estudado e publicado com relação ao pensamento grego antigo. Do pouco que já pudemos ler, normalmente nos é apresentada uma concepção que, embora crítica, quase sempre nos aponta o lado favorável do legado grego à posteridade.
Em “Criação” (1981), Gore Vidal, 85, entre outros temas periféricos, apresenta-nos uma visão da cultura e da sociedade clássicas diferente daquela a que estamos acostumados. Para tanto, Vidal constrói uma personagem que nos conduzirá ao longo de toda a obra, confundindo a vida dela com os eventos políticos gregos, e com o diferencial de que nosso anfitrião é um persa e crítico feroz de tudo que seja helênico. Seu nome é Ciro Espítama e, como primeiro fator interessante, Vidal o introduz no romance como neto de Zoroastro, o profeta persa que vivera no século VII a.C., também conhecido por Zaratustra. Tal parentesco, dentro da trama, irá render-lhe acesso à corte persa, possibilitando o convívio com os quatro grandes reis: quando criança, conheceu Ciro e suas histórias sobre a expansão do Império; em sua juventude, serviu e admirou Dário; quando adolescente e jovem adulto, desfrutou da amizade de Xerxes; já na velhice, representou Artaxerxes junto aos atenienses, sendo seu embaixador.
O autor utiliza de outro laço de sangue para construir a narrativa e nos transporta para o século V a.C.: Ciro Espítama narra a história de sua vida, que resulta no próprio livro, a um sobrinho que tinha por conta de sua ascendência materna grega, sendo este ninguém menos que Demócrito de Abdera (460 – 370 a.C.), o filósofo pré-socrático entusiasta da teoria atômica. Após ouvir por mais de seis horas o discurso de “[...] um pretenso historiador [...]” chamado Heródoto de Halicarnasso (485? – 420 a.C) sobre o conflito “[...] a que os gregos costumam chamar de ‘Guerras Persas’ [...]”, Ciro, já velho e cego e, sobretudo, irritado pela versão que acabara de ouvir, inicia ao seu sobrinho, que atentamente toma nota, o relato da faceta persa dos acontecimentos aos quais chamou de “[...] as guerras gregas [...]”. (p. 15). E essa será a atividade construtora da leitura que nos é oferecida pelo romance: o sobrinho Demócrito anotando as memórias de um persa que, invariavelmente, afronta a versão grega sobre fatos históricos dos quais participou ou pode presenciar.
Além de podermos apreciar, pela versão oriental, a história político-militar que opôs gregos a persas, o tema condutor da obra e, consequentemente, da vida de Ciro Espítama é o desejo do protagonista de conhecer as hipóteses dadas por diversas culturas sobre a criação. Divulgador do pensamento monoteísta do Sábio Senhor zoroastriano, Ciro era “[...] um crente, claro. Mas não [...] um fanático [...]”, e sendo possuidor de mente aberta ao que lhe fosse externo, ele percorre uma boa parte do Oriente antigo a serviço dos reis persas, absorvendo, entre o trabalho de promover o comércio com os povos locais, a cultura que se lhe fosse apresentada pelas pessoas que ia conhecendo. (Cf. p. 56). Assim, Vidal, por meio de seu personagem principal, faz-nos conhecer os princípios básicos do Hinduísmo, quando da passagem de Ciro pelos reinos independentes que hoje compõem a Índia. De forma análoga, o autor nos apresenta as filosofias de vida budista e taoísta, ao colocar o neto de Zoroastro em contato com os povos do Cathai, atual China. Interessante, também, é ler as linhas que descrevem o encontro, e o relacionamento que se sucede a ele, entre Ciro e o mestre Confúcio (551 a.C – 479 a.C), além dos fragmentos de ideias de outros pensadores relevantes da época.
Em determinado momento da narrativa, abordando o assunto da criação, Demócrito chega a perguntar ao seu tio “[...] qual das teorias foi a mais curiosa [...]” por ele ouvida. Como resposta, Ciro afirma-lhe uma que dizia “[...]que nunca houve criação, que nós não existimos, que tudo isto é um sonho [...]”, sendo o sonhador “[...] aquele que desperta e lembra [...]”. (p. 212)
O livro mostra-nos, também, como um olhar externo a uma dada cultura pode desvelar a arte da manutenção de privilégios tidos como condição natural, por quem nela está imerso, como nos parágrafos em que o jovem protagonista, na companhia do então príncipe Xerxes, visita os templos da Babilônia, que à época era uma satrapia do Império, e desmascara a prática dos sacerdotes que, ao se fazerem passar por encarnações de deuses em rituais ditos sagrados, aproveitavam para desvirginar jovens nos templos em honra a estes, segundo Vidal. Xerxes, acompanhado por Ciro, curioso por se inteirar da cultura local, mas mantendo o olhar crítico do estrangeiro, afirma ao administrador do templo de Bel-Marduk, em meio aos olhares perplexos dos guardiões, que naquela noite iria “[...] realizar essa tarefa por um de seus sacerdotes [...]”. Quando o administrador lhe nega o direito dizendo que ele não era um sacerdote, que somente por um sacerdote o deus poderia se fazer presente, o príncipe persa afirma que “[...] posso fazer de conta que sou Bel-Marduk tão bem quanto qualquer sacerdote [...]” e que, ao se considerar que ele era o herdeiro do reino, o costume facultaria uma exceção. (Cf. p. 137). Evidenciam-se nesta passagem, a força dos costumes, mas, também, a sua flexibilidade perante os interesses do poder político ao qual servem.
Aproveitando-se da grande extensão territorial na qual se constituía o Império Persa no século V a.C., e, por conseqüência, da diversidade cultural que ele mantinha sobre seu julgo, Gore Vidal nos apresenta um pouco dos costumes dos vários povos que deviam obediência aos reis persas. Ao exemplo da personagem principal, que compara tudo o que lhe seja novo a sua crença interior, Criação nos inspira à prática deste olhar crítico, sugerindo-nos que tenhamos a nós mesmos por objeto primeiro desta análise singular.  Visitar as quase oitocentas páginas que compõem a obra, buscando a cada instante distinguir os fatos históricos dos excessos poéticos presentes na narrativa é um exercício tão intelectualmente profícuo quanto prazeroso.
Luciano Alberto Ventura
RETIRADO  DO  LINK: http://www.institutohypnos.org.br/?p=1789